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terça-feira, 4 de junho de 2013

Morfologia da Raiz - Introdução

A raiz é a primeira estrutura a emergir da semente em germinação, o que vai possibilitar a fixação da plântula no solo e absorver água. Ela apresenta, em geral, geotropismo positivo.

As funções da raiz são de fixação do organismo ao solo, e absorção de nutrientes e água, necessários a sua sobrevivência. Outras funções associadas à raiz são condução, armazenamento e aeração. A condução refere-se a substâncias xilemáticas e floemáticas. Exemplos de raízes que armazenam substâncias são as de cenoura, beterraba e de batata-doce, essas substâncias pode ser utilizadas pelas próprias raízes ou por outras partes da planta. As raízes de aeração podem ocorrer em algumas plantas subaquáticas, sendo esponjosas, pois são dotadas de grande quantidade de aerênquima (parênquima com grandes espaços intercelulares cheios de ar), com função de reserva de oxigênio para órgãos submersos.

A análise do sistema radicular de uma planta oferece importantes informações sobre o ambiente no qual ela se encontra, e da estratégia fisiológica utilizada por ela para obter água e nutrientes essenciais à sua sobrevivência.

·         Origem:

A raiz principal tem origem na radícula do eixo embrionário da semente, sendo exógena.  Enquanto que raízes secundárias têm origem endógena, a partir de tecidos profundos, e as raízes laterais surgem a partir do periciclo, um tecido presente em plantas com crescimento secundário.

·         Características Gerais:

o   Corpo não segmentado em nó e entrenós;
o   Sem folhas;
o   Sem gema;
o   Em sua maioria, subterrânea;
o   Ausência de clorofila, geralmente;
o   Presença de crescimento subterminal;
o   Geotropismo positivo, geralmente;
o   Presença de coifa e pelos radiculares.
·         Partes da Raiz:

Em relação a parte externa da raiz, podemos observar as seguintes partes: coifa, zona lisa, zona pilífera, zona suberosa e coleto. (Figura 1)

Figura 1. Partes da Raiz


A coifa (1), que também pode ser chamada de caliptra ou zona meristemática, possui forma de dedal, tem a função de proteger o cone vegetativo da raiz contra o atrito e a transpiração excessiva.

A zona lisa (2), que também é conhecida como zona de crescimento, é a região em que ocorre o alongamento vertical da raiz. Essa região fica situada entre a coifa e a zona pilífera.

A zona pilífera (3) é a região por onde a raiz absorve água e sais minerais do solo. Essa absorção é possível graças aos pelos absorventes que existem nessa região, que são prolongamentos das células epidérmicas. Essa zona situa-se entre a zona lisa e a zona tuberosa

A zona tuberosa (4), também conhecida como zona de ramificação, é onde se formam e ocorrem as raízes secundárias (5). Essa região está situada ente a zona tuberosa e o coleto.


Por fim temos o coleto (6), também chamado de colo, que é uma pequena área de transição da raiz para o caule.

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Jessika Barbosa.



Referências Bibliográficas:
RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. Tradução Jane Elizabeth Kraus et al. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 830 p.
SANTOS, J.H.R; BONILLA, 0.H. Organografia das fanerógamas. Fortaleza: UECE, 2003. 146 p.
Imagem original, disponível em:<http://www.sobiologia.com.br/conteudos/figuras/Morfofisiologia_vegetal/partesdaraiz.jpg>

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