As bromélias utilizadas na
ornamentação (postagem aqui) já foram e ainda são consideradas, para alguns uma preocupação,
pelo fato de acumularem água devido a sua morfologia (postagem aqui), essa preocupação vem
devido às epidemias de dengue, porém de acordo com estudos realizados em zonas urbanas
do rio de janeiro, onde bromélias são bastante utilizadas para ornamentação, sugerem
que as bromélias não constituem criadouros importantes para a manutenção e
proliferação do vetor Aedes aegypti quando comparadas a outros criadouros. É afirmado
ainda que não deva ser descartada a possibilidade de que me áreas com elevadas
concentrações de bromélias dentro de um bairro possam excepcionalmente apresentar
importâncias sanitária. Porém o conjunto dos resultados sugere que elas não
constituem criadouros importantes para a manutenção e proliferação do vetor e
não poderiam isoladamente manter um epidemia, além de não ter sido observada
preferência do mosquito pelas bromélias quando comparadas a outros criadouros,
tais como caixas d’água, pneus, tonel, prato plástico, ralo.
Porém o que pode ser feito como mode de prevenção para que as bromélias, que também serve para outras plantas utilizadas para ornamentação em residências, não se tornem criadouros de fato dos mosquitos é tomar algumas medidas como:
- Trocas a água pelo
menos duas ou três vezes por semana. A água deverá ser entornada sobre a terra
ou longe dos ralos;
- Regar as plantas com uma
calda de fumo (fumo de rolo ou de cigarro colocado em dois litros d'água de um
dia para outro ou fervido) ou com solução de água sanitária (uma colher de chá
de sanitária para um litro d'água) duas vezes por semana;
- Também se recomenda a
aspersão de todo o ambiente onde as plantas estão com inseticida aerosol
piretróide com propelente à base de água (evitar aqueles com querosene) duas
vezes por semana;
- Se possível, utilizar todas
essas medidas em conjunto para segurança total. Bromélias plantadas no chão, em
residências ou condomínios: Recomenda-se o inseticida ecológico rural, da
Natural Camp ou fumo de rolo diluído em água, ou um pouquinho da borra do pó de
café diluído em água.
A manutenção dos jardins e
espaços públicos é responsabilidade do Estado ou do Município, a quem cabe
decidir os produtos e técnicas a serem utilizados. Sabemos hoje que o combate a
esses focos é possível e não obriga à destruição de plantas de qualquer
natureza que são patrimônio público, ou seja, da população. A legislação
ambiental protege as bromélias da natureza porque reconhece a sua importância
nos ecossistemas.
Ninguém precisa se desfazer
das suas bromélias. Elas são fonte de beleza e a natureza certamente agradecerá.
Não deixe de comentar, sejam dúvidas, discussões, sugestões... Interagir é bom, ainda mais quando trata-se de assuntos referentes ao seu contexto!
Jessika Barbosa.
Referências
Bibliográficas:
MOCELLIN,
Márcio Goulart. Avaliação da
importãncia das bromeliáceas como criadouro de Aedes (Setomyia) aegypti
(Linnaeus, 1762) (Difpter: Culicidae) no ambiente urbano do Rio de Janeiro. 2010. 87 f. Tese (Mestrado) - Curso de Pós-graduação em
Biologia Parasitária, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2010. Disponível
em:
<http://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4164/1/marcio_g_mocellin_ioc_bp_0031_2010.pdf>.
Acesso em: 08 jun. 2013.
LIMA,
Marisa. Bromélias x
Dengue (puro mito). Disponível em:
<http://blogdepaisagismo.lopes.com.br/2009/05/bromelias-x-dengue-puro-mito.html>.
Acesso em: 08 jun. 2013.
Imagens originais
disponíveis em:
1. http://blog.efacil.com.br/wp-content/uploads/2011/12/combate-a-dengue.jpg
2. http://www.oestejardinagens.com.br/admin/fotos/d3.jpg
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