As folhas são os órgãos das
plantas responsáveis pela realização da fotossíntese, que é a síntese de
moléculas orgânicas a partir de energia da luz solar. A estrutura na folha
responsável pela captura dessa energia luminosa são os cloroplastos, que
convertem em energia química através da fotossíntese. Fora a função básica de realizar a
fotossíntese as folha é responsável pela respiração, transpiração condução e
distribuição da seiva, destacando as folhas como o órgão mais importante da
planta do ponto de vista fisiológico.
A posição e o tamanho das folhas
vão refletir diretamente na sua eficiência para a captação de luz, e absorção
de gás carbônico durante a fotossíntese. A posição e a anatomia da folha devem permitir
um equilíbrio que propicie à tomada de luz, a absorção de gás carbônico,
evitando a perda excessiva de água.
Origem:
As folhas podem ter duas
origens, podendo ser endógena, a partir da gêmula do embrião da semente, ou
podendo ser exógena, a partir do meristema apical do caule.
Caracteríticas
gerais:
- Geralmente laminares;
- Inserção no nó do caule;
- Crescimento limitado;
- Coloração verde, pela presença da clorofila;
- Possuem gemas nas axilas.
Morfologia:
A folha, quando é completa,
apresenta: limbo, pecíolo, base foliar e estípulas (Figura 1).
|
Figura 1. Morfologia da Folha |
O limbo é a região laminar
da folha, com simetria bilateral, sendo geralmente a parte mais visível da
folha. O seu tamanho deve ser o suficiente para permitir a maior área de
captação de luz solar e absorção de gás carbônico possível. Ele costuma ser delgado
e tem a coloração verde.
O pecíolo é a região mais
estreita e alongada da folha, sendo responsável pela união do limbo ao caule através
da base foliar. A sua flexibilidade tem papel importante na exposição do limbo
à luz solar.
A base foliar, ou bainha, é
mais ou menos alargada, é a porção terminal do pecíolo que o liga ao caule, e
fornece ao mesmo tempo, proteção ás gemas axilares.
E por fim temos as estípulas
que são estruturas geralmente laminares, em quantidade de duas, que estão na
base foliar. Essas estruturas são consideradas por alguns em fase de
desaparecimento.
Não deixe de comentar, sejam dúvidas, discussões, sugestões... Interagir é bom, ainda mais quando trata-se de assuntos referentes ao seu contexto!
Jessika Barbosa.
Referências Bibliográficas:
RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. Tradução Jane Elizabeth Kraus et al. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 830 p.
SANTOS, J.H.R; BONILLA, 0.H. Organografia das fanerógamas. Fortaleza: UECE, 2003. 146 p.
Imagem original, disponível em: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik17xYkeWf_5k-6pOq-ACvIcvdf4x7xfy6N5lHn_dBWeP9dirVM53X1q2d3Pjd4Dy1eVv2GfvxwtguRsXh7wybj9ScmDUw2xEHNETWaKaKaBBsKoIhgQy5smJTfsC7Zm5rSFGC3F8ZO_8/s1600/folha-141-g.jpg
muito obrigado vc tem me ajudado muito estou cursando engenharia florestal na unb e vc tem sido uma de minhas fontes assíduas
ResponderExcluirE o processo de gutação da folha,como acontece? E de fato o que é gutação realmente ?
ResponderExcluirGutação é processo é que folha transpira, e apresenta na sua superfície gotículas de água resultante do processo fotossíntese
ExcluirQual e a importância da morfologia foliar dentro da Botânica?
ResponderExcluir